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A ROSA E O CAJÚ

Obra para três bailarinos, um soprano e um trio de câmara. Esta peça representa a continuação de um primeiro programa apresentado sobre a obra modernista do compositor Heitor Villa-Lobos (1887-1959), onde teve a sua estréia, a convite do Museu Villa-Lobos, no 32º. Festival Internacional Villa-Lobos em 1994, com o título “Poème de L’enfant et sa mère”, num raro encontro da Dança com a Música de Câmara.

“A Rosa e o Caju”, representa num sentido simbólico, esta antropofagia cultural que é a cultura brasileira, onde o erudito, a sutileza de culturas européias, africanas e indígenas, vêm transformar o quente continente em múltiplas cores, formas, sonoridades e, se impregnar na obra de Villa-Lobos, que na sua forma singular de transgressão, aliada à sua genialidade, pôde romper as barreiras nativas Os grandes modernistas, são aqueles artistas que depositam em suas obras a controvérsia, inflamam opiniões e assim influenciam a inovação.

A peça vem entrelaçar o perfil da linguagem própria de Dança da Companhia, com a especial, profunda e forte música de Villa-Lobos, tocada ao vivo, mostrando também três importantes poemas, um do próprio Villa-Lobos, outro de Mario de Andrade e outro de Ronald de Carvalho escritos para uma voz de soprano.

Esta é a peça camerística que tenta explorar um profundo pensamento pessoal, aliado a devaneios confeitados de espirituosidade e de um complexo encanto. A obra é um local onde idéias e corpos se contemplam.

Coreógrafa/Diretora Artística/Concepção  –  Marcia Milhazes
Bailarinos – Al Crisppinn / Luciana Yegros / Marcia Milhazes 

Soprano - Juliana Franco

Artista Visual - Beatriz Milhazes
Desenho de luz – Marcia Milhazes e Glauce Milhazes

Trilha Sonora Colagem - Marcia Milhazes

Criação do Figurino – Marcia Milhazes

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